27 de novembro de 2009

Luna Negra


Ligo-me em outro planeta, sua voz já não consigo mais ouvir...
Visões estranhas e eu procurava por você, nada mais adiantava,
sua imagem eu ví sumir.
Estranhos ruídos, aparências retorcidas, eu vaguei procurando... Não sinto mais seu cheiro,
desapareceu como se nunca estivesse passado por aqui.
Agora o que se pode entender? Pensava e ainda assim errava... não foi sua culpa, eu ví em teus olhos a essência de seus pensamentos, mergulho em tua mente,
vou navegando pela solidão...
Um dia, em vão, pensei tê-la para sempre em meu lado.
-Oh! Grande Lua... como é estranho não sentir o sabor de seus lábios, assim jurei pela Morte,
que só o fervor da pele tua, este nunca mais acorrentado.
Quando você se foi levando os pedaços,
Vida sem sentido, um destino perdido, clamando pelo crepúsculo da sexta-feira 13.
Que um dia eu veja novamente...
Sua alma em sintonia com a minha mente.
Como pássaros ensanguentados por tiros... eu caí.
Corroeu aquilo que ainda me restara, levou em seu caixão a luz da vida, um anjo e sua despedida...
Agora Já Não Lhe Pertenço Mais, continuo vagando em sua busca para que um dia, quem sabe, eu volte a morrer.

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